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| Por: Carlos Cesar dos Santos Monteiro |
Amigos do CFC! Em homenagem ao aniversário de Porto Alegre, contarei um pouco sobre a Revolução Farroupilha numa série de três capítulos. O texto completo você pode conferir na minha página (Carlinhos) acima.
Parte 1
Na madrugada de 20 setembro de 1835, os rebeldes farroupilhas atravessam a ponte da Azenha, correm com o presidente da província e dá início a mais longa guerra civil da história do país. Entre a invasão de Porto Alegre e a assinatura da paz de Ponche Verde, em 28 de fevereiro de 1845, passou-se 3.466 dias, morrendo nesse período entre 3 mil e 5 mil pessoas.
Na mesma época, na América do Sul e em várias regiões do Brasil, aconteciam movimentos semelhantes.
Na década, estouraram três rebeliões: Cabanagem, no Pará, Sabinada, na Bahia, e Balaiada, no Maranhão. Estes conflitos os historiadores denominaram como “crise da Regência” (período entre 1831, ano da queda de D. Pedro I, e 1840, da coroação de D. Pedro II).
Desde 1821, o governo cobrava imposto pesadíssimos sobre a província exportava: charque, trigo, erva-mate, couros, sebo, graxa. Além de manter impostos opressivos sobre o charque Rio-grandense, o governo reduziu as taxas do importado do Prata. Aumentou também as taxas de importação do sal, insumo básico das charqueadas. O governo Uruguaio tornou-se independente em 1828 e o seu governo impôs barreira para a entrada e saída do gado.
O governo central aumenta tributos e toma medidas que prejudicam o comércio das mercadorias gaúchas. Era o que faltava para a revolta.
Continua dia 06 de abril com a Parte 2: "Conquista da capital"
Continua dia 06 de abril com a Parte 2: "Conquista da capital"

