| Por: Carlos Gustavo Baumont |
É, eles voltaram. Dez anos depois de "salvar o rock", cinco anos depois de seu último trabalho, os Strokes dão as caras com um disco que prometia ser um retorno às origens. De certa forma a promessa é cumprida em algumas músicas, como no primeiro single "Under Cover of Darkness", também em "Taken for a fool" e até em "Gratisfaction". Outras soam como nada feito por eles até hoje e parecem não se encaixar bem no contexto, caso de "Games" e "You're so right". Algumas arriscam e se saem bem, como a ótima "Machu Picchu", a macabra "Metabolism" e "Two kinds of happiness", cuja bateria lembra muito qualquer coisa aleatória dos anos 80. "Call me back" e "Life is simple in the moonlight", que encerra o disco, arriscam com uma levada meio bossa-nova. A primeira acerta em cheio, com o vocalista Julian Casablancas cantando como nunca e provando ser um dos melhores intérpretes de nossa geração. Já a última tem uma letra espetacular, mas acaba se tornando enjoativa depois de algum tempo.
No mais, os rapazes de Nova York (nem todos, um deles é brasileiro) fazem um disco mais acessível do que seu último, mas ainda não chegam ao ponto que os lançaram à fama dez anos atrás. Talvez pelas desavenças em torno da gravação, pelo tempo que ficaram separados ou pela expectativa gerada em torno desse trabalho, eles apenas cumprem seu papel sem muito alarde, e nos fazem esperar por algo melhor da próxima vez.
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| Capa do disco "Angles" |
No mais, os rapazes de Nova York (nem todos, um deles é brasileiro) fazem um disco mais acessível do que seu último, mas ainda não chegam ao ponto que os lançaram à fama dez anos atrás. Talvez pelas desavenças em torno da gravação, pelo tempo que ficaram separados ou pela expectativa gerada em torno desse trabalho, eles apenas cumprem seu papel sem muito alarde, e nos fazem esperar por algo melhor da próxima vez.

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